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Quem me vê por aí com esses vestidos
estampados
não imagina as grades, os muros
o chão de cimento que eles tornaram leves
Não se imagina a escuridão
que esses vestidos cobrem
e dentro da escuridão os incêndios que retornam
cada vez que me dispo
cada vez que a nudez me liberta dos seus laços
De fato, é quase impossível descortinar essa dualidade imensa, ousadamente definiria como um mistério próprio do feminino. E esse mistério talvez seja mesmo indevassável, só percorrido e arranhado pela poesia. Bela poesia, principalmente. Felicidades.
ResponderExcluirBelo mesmo. Caso/ocaso dos vestidos. "Quem me vê assim cantando..."
ResponderExcluirParabéns!
Abraço.