" Mulher é desdobrável, eu sou."
Adélia Prado
Não mexo mais em feridas
Quero as dobras
das ondas, dos panos, dos calcários
Deixo lençóis fechados no armário
Em vez de armas e espinhos,
guardei as dobras nos jarros
Em vez de farpas guerreiras,
desdobramentos delicados
transbordam por todos os lados
Poema publicado no livro " Um olhar para os detalhes". Org.da poeta e professora Maria Dolores Wanderley. Rio de Janeiro: Editora Interciência e Petrobras, 2010.p 67
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