Vem de dentro de mim
uma música
atravessando estradas, campos, lares
Quem pode cobrir de cinza
essa lira que arde?
Vem de dentro de mim
uma música
esbarrando em pedras
soterrando portas
destravando cidades
Dentro de mim
uma música
acesa
invade mares, rios, vales
Quem lhe ousa dar margens?
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Querida Iracema
ResponderExcluirAcabo de ler tua entrevista para o Verbo21. Coisa boa de ler.Parece que te ouço, com aquela voz tranqüila, como se ela não fosse também a fonte de uma poesia fortíssima, sem deixar de ser delicada.
E melhor que fiquei sabendo do teu blog.
beijos e saudades.
Helena