" Nada, nada, nadador...”
Jorge de Lima
Nadei tanto, tanto, tanto
fosse noite ou fosse dia
anfíbio eu era
metade água, outra terra
Sobrevivi porque contei tudo ao mar
ele sabe como respiro
guardei lá meus gritos
e misturei minhas lágrimas a seus sais
Fui queimada por algas
e, alentada pela espuma leve,
dei minha dor às ondas
Jorge de Lima
Nadei tanto, tanto, tanto
fosse noite ou fosse dia
anfíbio eu era
metade água, outra terra
Sobrevivi porque contei tudo ao mar
ele sabe como respiro
guardei lá meus gritos
e misturei minhas lágrimas a seus sais
Fui queimada por algas
e, alentada pela espuma leve,
dei minha dor às ondas
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