Segundo a lenda, a deusa Deméter estava desolada com o desaparecimento de sua filha Perséfone. Em sua peregrinação e tristeza encontrou Baubo, personagem mitológica que soltava uma risada pela vagina. Deméter curou-se de sua tristeza através do poder dessa alegria. A lenda continua com o desfecho do rapto de Perséfone por Hades, mas, a meu ver, o mais instigante nessa estória é o poder feminino de suscitar a força, o riso, a intensidade da vida mesmo nas circunstâncias mais adversas e também a ideia de que uma força feminina pode curar outra, nem sempre a feminilidade é signo de rivalidade. Mulheres, amem-se umas às outras!
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Mulher, eu te amo! rs
ResponderExcluirAdorei, musa melífera
Ira,
ResponderExcluirbelas lembranças me vieram com a lenda quando li e agora...
Pelo "feio", "sujo", "vulgar" ou pelo belo, contemplando, cura-se.
Mulher, mulheres, ame-se, ame o feminino, interno e externo, expressando-se pela doçura, delicadeza, leveza... Mas também o masculino, a força- não grotesca e viril, mas, simplesmente destemida, e serena.
Rivalidade? O conflito, a tensão e a luta geram atritos, calor, movimento...Por que não nos unirmos,gerando grandes e fortes belezas? Mesmo nas adversidades, e ainda que distantes, aproximemos, plantemos sementes para colhermos risadas, alegria, cura, conforto e aconchego, aquarelas, dança, som e repouso.
Sempre grata, professora, amiga, mulher grandiosa e magnânima, Iracema!
Elisa F.F
Maravilhoso, Iracema.
ResponderExcluirQue belo encontro aqui, Iracema e Elisa.
Obrigada, beijo,
Patricia.
Vejo com esse texto que as mulheres podem tirar a felicidade das coisas mais improváveis e sendo assim aproveitar a vida de um jeito melhor !
ResponderExcluirNa fraqueza de um está a cura do outro , a união que há entre as pessoas faz milagres , faz florescer uma vida cheia de força e mistérios que todos trazem a escondida. Em todos há uma grande pessoa cheia de amor .
ResponderExcluirA mulher mesmo triste consegue passar felicidade para o próximo. Mesmo que esse também seja do sexo feminino. Nós mulheres somos instintos de alegria, amor e principalmente compaixão.
ResponderExcluirAssim como a Lua, os ciclos femininos são de todos, os maiores mistérios da humanidade.
ResponderExcluirÉ um texto sobre a força feminina. "Que a feminilidade unidas se ajudem nas suas dificuldades". Cada mulher é uma peça muito forte, porém algumas não tem o conhecimento de sua força e precisam que outra a ajude a superar as coisas.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOS HOMENS PENSAM QUE MANDAM, PORÉM, OBEDECEM A SINA,POR BAIXO DE UMA CENA QUE VEM DO PODER DA PRECE FEMININA.
ResponderExcluirRaynná
A lenda traz para nós a lembrança de que, além da fertilidade, a mulher traz em si outras virtudes. Por exemplo, a sua capacidade de manter em sua face, mesmo em meio a dor e sofrimento, o sorriso e a alegria feminina. E, a partir daí, trazer a alegria para outros, mulheres ou não. Alegria essa que vem do compartilhamento de sofrimentos, que resulta no conforto vindo do amor entre as mulheres.
ResponderExcluirIra como sempre irada e ousando em seus textos.
ResponderExcluirA forma como a mulher é tratada como sinônimo de alegria, onde o órgão sexual feminino não é visto somente como fertilidade, mas sim um ponto de paz e felicidade, que não é passada somente ao homem, porém, também de mulher para mulher, pois as mesmas por possuírem as mesmas características físicas e talvez emocionais, podem perceber e entender melhor uma a dor da outra, e por esse mesmo motivo conseguem trazer com mais facilidade um momento de alegria para outra mulher como no texto de Baubo.
Ágatha Nunes
Interessante o texto, interessante obsevar como a felicidade e a alegria muda o quadro e o sentimentos das pessoas e nos põe um pensamento positivista e nos auxilia em ocasiões difíceis. Parabéns pelo texto e continue assim,
ResponderExcluirAbraços.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirA Mitologia faz coisas q só os deuses conhecem!!!!
ResponderExcluirÉ isso que essa história trouxe para mim:
"Que até um simples sorriso traz a alegria em meio a tristeza".
Essa alegria feminina se dar pois conhecemos melhor uma as outras! Muito bom iracema!
ResponderExcluirParabéns
" (...) nem sempre a feminilidade é signo de rivalidade." Nós mulheres, temos um instinto de competição que, ao contrário do que pensamos, gera inúmeras infelicidades. Do mesmo modo que temos o poder de tecer uma 'máscara' em que mostramos ao mundo que somos uma fonte de força, felicidade e paz, deveríamos ter o poder de compreender que sozinhas, não somos absolutamente nada, justamente por sermos o 'sexo frágil'. A união feminina é que vai igualar a força entre homens e mulheres.
ResponderExcluirApesar da perda, apesar do sofrimento, apesar dos questionamentos...Nunca devemos deixar de rir, de nos alegrar após superarmos obstáculos.
ResponderExcluirMuitas vezes nos perguntamos o porque de estarmos nos achando desoladas ou sozinhas e buscamos algo que nem nós mesmas sabemos o que é. É nessa busca pela "felicidade" que acabamos criando expectativas e muitas das vezes nos frustamos. Buscamos encontrar no outro o que nós mesmas queríamos ser ou ter ao nosso lado , mas nem sempre essas são correspondidas ou realizadas.
ResponderExcluirMesmos assim não nos damos como vencidas e continuamos a viver e nos realizar, apesar de tudo sempre com a motivação de que virá um novo dia e de que este poderar ser melhor do que o de hoje.
"(...) é o poder feminino de suscitar a força, o riso, a intensidade da vida mesmo nas circunstâncias mais adversas (...)"
A vagina de Baubo representa a feminilidade em seu sentido pleno como a mulher que ama, sofre, vive. Contradizendo a ideia de um órgão mecânico que funciona exclusivamente com o objetivo da fertilização, de acordo com as diretrizes masculinas de forma submissa. A verdadeira mulher possui não só características femininas como amar, chorar, acalentar, ousar, bem como características ''ditas'' masculinas como independência, rigidez e autossuficiência necessárias.
ResponderExcluirAs mulheres muitas vezes, por vaidade, criam uma rivalidade entre elas que as faz ter uma imagem de coragem e força, que em parte é verdadeira. Mas todas possuem uma enorme sensibilidade, acredito que pelo fato de trazerem ao mundo uma pessoa e assim ter o privilégio de sentir o amor mais verdadeiro existente. Essa sensibilidade traz à mulher a capacidade de compreender a outra, pois sabe que um próximo dia poderá ocupar o lugar dela, ou seja, sentir o que a outra está sentindo e saber assim onde encontrar a 'cura'.
ResponderExcluirFica claro nesta estória o poder feminino. Como uma mulher pode alegrar a outra, pois ela entende melhor o dilema feminino do que alguém do sexo oposto.
ResponderExcluirSaudades Iracema,
ResponderExcluirPassei por aqui para dar uma olhando o que tem escrito.
Quanto a Baubo, há uma coleção de literatura erótica na Espanha chamada La Sonrisa Vertical - o que quer dizer O Sorriso Vertical.
E o sorriso não é simples charme, mais importante é o que está atrás do sorriso: A Alegria!
A alegria; esta mais-que-presença, estado fértil e de celebração. E o que é a celebração senão este banquete dos sentidos quando a gargalhada entre os amigos torna pó todo e qualquer exílio?