Fernando Botero
Desisti de esperar teus signos macios
a mansidão com que amparas
as quedas sem remédios
Desisti de querer te afrontar
de usar vestidos para te iludir
Agora uso essa túnica simples
os cabelos quietos
a forma mais exata e comum
Ousadia seria esperar que me ferisses
e me espetasses os olhos com teus dramas
e me convidasses a dormir em tuas chamas
Desisti de esperar teus signos macios
a mansidão com que amparas
as quedas sem remédios
Desisti de querer te afrontar
de usar vestidos para te iludir
Agora uso essa túnica simples
os cabelos quietos
a forma mais exata e comum
Ousadia seria esperar que me ferisses
e me espetasses os olhos com teus dramas
e me convidasses a dormir em tuas chamas
belíssimo poema.
ResponderExcluirPoema lindo.
ResponderExcluirÉ como alguém já arrebatada que no entanto se ampara em uma condescendência quase compaixão, quase misericórdia... e tudo volta ao estado de latência.
"A forma mais exata e comum" para não mais a ousadia de qualquer espera.
Isso é também ousado.
Beijo, Iracema.
Patricia
Ai de mim! cortei outra veia com sua poesia...kkkkk bjs
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