Os túneis não te alcançam mais
nem rastros, nem restos
nem luzes
me arrasto entre novelos sujos
paredes escuras
labirintos
Há trilhos, muitos trilhos
Mas não são caminhos
e me prendem
Mesmo assim
vivo gerando fontes e jardins
E aguardo o dia
em que voltarás
silencioso e faminto
para perto de mim
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