Parece que saí de algum sonho, de alguma caverna
de algum lugar inóspito e aquecido
Imobilizado feito os corpos de Pompeia
virei uma estátua de cinza
Sou uma miragem entre os edifícios
mas tenho a realidade dos fantasmas
a errância dos bardos
a necessidade dos mendigos
Minha imobilidade é um artifício
A todo tempo oscilo
entre a inércia do meu corpo
e a fluidez do rio que abrigo
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário