" Nada, nada, nadador...”
Jorge de Lima
Nadei tanto, tanto, tanto
fosse noite ou fosse dia
anfíbio eu era
metade água, outra terra
Sobrevivi porque contei tudo ao mar
ele sabe como respiro
guardei lá meus gritos
e misturei minhas lágrimas a seus sais
Fui queimada por algas
e, alentada pela espuma leve,
dei minha dor às ondas
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"Sobrevivi porque contei tudo ao mar..."
ResponderExcluirLindo poema! Bom vir aqui!
Beijos, Iracema.
Cláudia
Só elas, em seus sais,
ResponderExcluirsara.
Linda entrega, Iracema.
Um abraço.
belo! belo!
ResponderExcluirAh, Iracema... Por que não o autoengano?
ResponderExcluirOi professora. Se não lhe incomodo, peço que me dê um parecer seu da minha poesia:
ResponderExcluirDifícil é ser vidraça e
enfrentar o amor dos homens de verdade
e mesmo assim não entrar na lógica dos malamados.
Difícil é se entregar a cada momento
lutando com coragem por seus ideais de vida
e convivência.
Difícil é enfrentar outra cultura e
outros valores.
Mas de verdade!
Na língua universal do explícito confronto.
Difícil é não ser o objeto de desejo
mas ser bonitinho.
"Graças!
Ainda dá para ter esperança..."
Bonito também, eu acho,
é olhar para o que já se foi
e saber que a sua humildade é anterior ao seu pequeno enfeamento.
É mais uma marca de caráter,
aquela antiga criação que seus pais lhe deram.
Ainda difícil
é a situação de ser vidraça,
ou condição inerente ao ser humano são.
Thalita, querida, com seus dezesseis anos, na flor da idade, e cheia de borboletas na cabeça, como vc. diz, tem mais é que ser cada vez mais convidada para a poesia! Vamos continuar tecendo o fio poético juntas!Se existe um parecer é esse: continue com essa autenticidade!!!Nós precisamos muito disso!
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