Mesmo sem querer
vou segurando em sombras
me agarro às adralvas das portas
me apoio na cantaria das casas
Que ando a querer nas torres altas?
Confio meu corpo aos pináculos
Sustento-me em arcos cruzeiros
Com o que resta dos meus braços
modelo a carne dos anjos
Que a ando a buscar nas madrugadas?
Por que insisto em iluminar
a noite desse jeito?
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Belíssimo!
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