Paul Delvaux
É como se eu cantasse sozinha dentro de uma gruta
e uma matéria nua me cercasse
Dentro em pouco serei uma mulher
de cabelos mais longos
estilhaços de alegria me atingindo por todos os lados
meus olhos, habitualmente pretos,
ficarão mais pretos ainda
Uma vontade sem medo de enfrentar os que chegam
e abençoar os que partem
É como se eu dançasse sozinha numa rua escura
e beijasse Lázaro
e me entregasse às feras
e aprendesse a dormir com as tempestades
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário