
Amanheci de um modo novo hoje
as luzes de sempre
não me prendem mais com suas âncoras
queimei as lanças
e fui deixando para trás
a casa, o pátio, a aldeia
docemente ensolarada
Rasguei as certezas
enterrei os vestidos
e agora tenho por riqueza o vento
que sustenta os pássaros
as luzes de sempre
não me prendem mais com suas âncoras
queimei as lanças
e fui deixando para trás
a casa, o pátio, a aldeia
docemente ensolarada
Rasguei as certezas
enterrei os vestidos
e agora tenho por riqueza o vento
que sustenta os pássaros
Uma nuvem de amor
ResponderExcluire dor.
Movimento-me segundo os ventos
frios e tristes,
sons de Chico Buarque e Nirvana.
Uma nuvem de gotículas de água prestes a se precipitar,
de sentimentozinhos.
Uma nuvem, por isso,
escura, com água demais.
Uma nuvem antinatural
que sempre chove,
e sempre é água e cinza.
Um beijo professora :* rs
Um poema lindíssimo, um rito de passagem, um movimento iniciático.
ResponderExcluirabrs
"e agora tenho por riqueza o vento
ResponderExcluirque sustenta os pássaros"
Iracema, isso é arrebatador.
Você tem então as únicas raizes que importam:
as raizes do céu.
Beijos.
Katyuscia