Nessas águas que entrei a vida inteira
Não busquei nem arcas, nem peixes, nem tesouros
Só quis a branda viração das ondas
E a branca luz dispersa sobre o mar
Tentei achar um abrigo
Me queimei em caravelas
Senti dor, medo, frio
Esqueci todo perigo
Nessas águas que entrei
Aprendi a ser espuma
Aprendi com as ondas a perder e a perdoar
E quem aprendeu assim a navegar
Quem se apartou da terra desse jeito
Não sabe mais como voltar
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Olá, eu estava lendo essa poesia hoje, na Invenção de Eurídice que o William me deu em 2005. Encontrei seu blog procurando pela mesma... muito legal, vou seguir! :) Gosto muito das suas poesias!
ResponderExcluir