Onde andas, Netuno?
não me deixes vagando pelos mares
ancora mu corpo, prende-me
transforma-me em filha tua
Cerca-me com tuas tempestades
com tua boca encantada
nunca deixes de ferir-me
para que eu ande sempre comovida
No meio de tanto sal
dá-me náufragos, arcas
e a nudez certa para enfrentar-te
Dá-me também tuas misérias
e a firmeza com que esperas
e inventas todos os navios
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