Para quem não tem mais pátria
talvez escrever seja a única morada
Theodor Adorno
E me perguntam onde estou
e me perguntam onde moro
tornaram-se enfim questões delicadas
Estou morando em minhas palavras
Às vezes sede, às vezes navalha
Às vezes também girassóis e asas
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sexta-feira, 13 de março de 2015
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