quinta-feira, 8 de julho de 2010
Amor e guerra I
Penso em guerras vividas pelos seres, doces invasões dos nossos amores, dos amores dos outros, dos nômades e errantes nessa vida. Feridas cálidas que cobrimos com pétalas. Com delicados esmaltes cobrimos nossos profundos ferimentos. O tempo fere, o prazer fere, tudo que é vivo fere. Às vezes a guerra mais amorosa pode acontecer numa simples noite de inverno e não seremos conderocadas por isso.
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Penso em tempos de paz, sonho, imagino, vejo, construo. Errante, eremita, sem grandes invasões, mas com cuidado, seguindo e vivendo, bem. Espiões e testemunhas, onde e como? Para sempre, cravados na memória, feridas doloridas, presentes, mas ausentes, marcos com pegadas e vestígios. Contudo, me dispo, das vestimentas grosseiras e também das leves e doces, sutis e até mesmo das invisíveis.
ResponderExcluirTempos vividos por seres, corpos e almas, homens e animais, plantas, pedras, nuvens, águas, astros, estrelas, lua, sol, todos.
Pétalas, sempre presentes, das mais diversas.
Guerra do amor: paixão, ódio, aversão, raiva, medo e insegurança, desejo, prazer, tristeza, do apego. Despreendimento e contentamento são algumas chaves: entrega, solta na nuvem, melada e pesada, firme, no calor do amor, aquele...no mais, mediando os atos, por inteiro, intensamente, vivendo aquele instante e só.
Condecorações, quais e para quem?
Dia, noite, primavera verão outono inverno...
O tempo, que tempo?
Ferida e/ou cura, escolha, viva, bem; bom, é isso, assim.
Elisa F.F
Elisa, acho que a proposta do curso à distância, em forma de diálogos poéticos e filosóficos, sobre as múltiplas possibilidades amorosas da vida está começando. Gracias, porque apesar da distância, podemos filosofar poeticamente e convidar ainda mais pessoas
ResponderExcluira ferida obtida com um beijo da noite mais profunda será curada com alvorecer de nossas almas
ResponderExcluirRAFAEL C. FALCÃO
as vezes tentamos camuflar os nossos sentimentos com medo de nos ferirmos por causa da guerra que enfrentamos por eles
ResponderExcluirCobrimos nossas feridas com as mais belas flores, tentando com a beleza abafar algo muito superior do qual não nos orgulhamos. Não seremos lembrados por isso.
ResponderExcluirO amor é uma companhia.
ResponderExcluirJá não se pode andar só.
A guerra do amor é uma ferida aberta
que nunca cicatrizará!
Mesmo com todas as desgraças das guerras,tem no final a paz maxima obtida produzida pelo amor.
ResponderExcluirTudo na vida tem seu lado positivo e negativo, como o amor.Mesmo assim devemos vive-lo intensamente.
ResponderExcluiro amor é uma coisa que podemos ganhar ou perder mas às vezes podemos nos ferir, e às vezes essas feridas nunca saram ...
ResponderExcluirRONALDO LUIZ
O AMOR E A GUERRA:UM CONFLITO ENTRE A RAZÃO E A EMOÇÃO,UMA BUSCA CONSTANTE PARA O CAMINHO DA FELICIDADE.
ResponderExcluirJANAÍNA
ruan diz: todos somos espiões(as) do amor, pois não existem pessoas que não amam,só existem pessoas que nao sabem amar!!!!
ResponderExcluirO amor ainda não tem uma definição completa, para cada um,ele se refere a ações sentimentais diferentes. Na vida passamos por situações as quais somente nós saberemos que ocorreram. A guerra no amor é um dos exemplos destas situações, as quais nós vivemos,passamos por elas e às vezes mesmo estando nela não sabemos o fim que sucederá.Mas mesmo assim sem saber o fim que as guerras amorosas possam ter, sempre estamos prontos a novamente amar.
ResponderExcluirQuando diz "O tempo fere, o prazer fere, tudo que é vivo fere.", veio em minha mente que todos nós erramos, ou seja, todos nós somos humanos, e mesmo que involuntariamente, decepcionamos o próximo. Ferimos. É da natureza humana dar e sentir prazer, assim como errar.
ResponderExcluirMuitas vezes as guerras acontecem dentro de nós mesmos, os erros e decepções, afetando em outras guerras, presentes em outras pessoas.
Logo, para acabar com a dor, jogamos pétalas em nossas feridas. Pétalas para acabar com lembranças de nossas guerras. Mas também não somos condecorados por isso.
"Feridas cálidas que cobrimos com pétalas. Com delicados esmaltes cobrimos nossos profundos ferimentos."
ResponderExcluirÉ perceptível que as feridas descritas neste pequeno trecho são as da Alma. Tenho a plena certeza de que nem o melhor e mais inteligente dos homens, e que muito menos a melhor das máquinas poderia ou poderá sarar ou ao menos dar refrigério a estas doenças tão profundas e peculiares. É pouca a minha experiência de Vida (tenho 16 anos), mas nunca vi ou não me lembro de ter conhecido um machucado espiritual ser completamente fechado. Sempre restam dúvidas, lágrimas ou sorrisos, lembranças. Coisas as quais não são simplesmente esquecíveis, porque elas cravam muito além da Carne, elas cravam na fonte de todos os tipos de sentimento. Por isso, como muito bem escrito, as tampamos com pétalas ou com delicados esmaltes.
O amor nos faz declarar guerra contra nós mesmos, contra o mais afincado princípio, contra a mais antiga decisão. Somos guerreiros e amantes por natureza e muitas das vezes não somos capazes de relacioná-los de maneira a sobrevivermos inteiros.
ResponderExcluirExistem momentos que paramos pra pensar que o melhor é guardarmos o que gostaríamos de dizer porque sabemos que aquilo pode ferir aqueles que amamos então tudo que eu penso me fere de alguma forma por estar guardando isso no coração ,e tento inverter isso pq pra mim amar é viver momentos inesquecíveis que mesmo se um dia perdermos aquele que amamos vamos nos sentir felizes porque eu vou poder dizer que um dia eu amei ele e também fui amada... no amor acontece de tudo um pouco.uma vez meu namorado falou para eu mudar pq não iria dar certo mas eu concluí que eu não preciso mudar nada pq se eu mudar sei que vai ser pior pois nimguém garante que eu posso mudar totalmente por ele querer que eu mude então eu me amo e sou feliz pelo que sou! Então AME-SE a si mesmo!
ResponderExcluirA dor é algo com que convivemos a cada dia. Que nos consome e nos enfraquece. A cada passo de nossa jornada, adquirimos uma nova dor, a qual tentamos mascarar de múltiplas formas... sem sucesso.
ResponderExcluirEntretanto, também adquirimos muitas alegrias e vivemos momentos especiais para nós. Portanto, não é só de dores que vive o homem e a verdadeira felicidade está em achar o equilíbrio para os conflitos internos da natureza humana.
O que nos faz ser o que somos não é somente fato de sempre ganharmos ou perdermos,porém, é o simples fato de apredermos a lidar com os danos causados pelo próprio amor(que aliás não deveria ferir) e pela própria vida de uma forma geral, e por mais que tentamos cobrir com certas máscaras e com certos esmaltes onde mais nos dói sempre sobrará uma lacuna.Ainda que conquistemos vitórias nunca teremos o prazer supremo de sermos felizes por completo.
ResponderExcluirDizem que na guerra e no amor vale tudo. E é normal que em um amor verdadeiro acabe nos ferindo, só não podemos permitir que esse medo de nos ferir nos faça deixar de amar.
ResponderExcluirTodos nós, humanos, temos sentimentos reais que nos prende a certas coisas de forma que quando notamos que não temos mais "domínio" sobre isso acabamos criando feridas por culpa das lembranças que ficam guardadas para sempre. Como se fosse uma ferida que tentamos "tapar" com outras emoções ou lembranças, mas nunca conseguimos ignorar completamente pois em nosso interior a ferida continua lá e todas as vezes que algo nos faz lembrar daquilo que um dia foi "nosso" a ferida se abre novamente e faz com que em nosso interior ocorra uma eterna uma eterna guerra e em como toda guerra, sempre há alguém que sai ferido.
ResponderExcluirA paz plena é tão perturbadora quanto um assobio agudo.
ResponderExcluirDentre todos os homens o desejo de quietude é almejado por todos. Todavia, ao vagar na solidão das escolhas, a paz tão desejada passa a se tornar uma angustiante lamúria. Sufocando e minguando todo o riso alcançado forçadamente pelos ecos e pensamentos intimos.
Nenhum homem se sacia com as conquistas alcançadas no exato presente. O mesmo está sempre conflitando consigo mesmo e modificando seus desejos e metas.
Por mais que venha uma boca e grite paz, com intuito de felicidade, nunca poderemos associar A PAZ como sendo sinônima de falta de ação e quietude, pois o mesmo homem que deseja a paz quer alcançar e realizar seus próprios conflitos individuais.