Banhamo-nos em teu desejo
e naquilo que nos transmites com mãos tépidas:
Telescópios, criação de abelhas
Cuidado com pássaros e filhos
Tudo cabe nas nuvens que carregas
Estende-te ao sol
nossa ama e senhora
clareando cada cômodo da casa
com vozes e passos
Mesmo tua ausência inunda de calor
os corpos que tocamos
Aprendemos a recolher-te, amiga,
em pequenos vidros quebrados
lâminas comuns das facas na cozinha
ou no varal de roupas sobre os vasos de plantas
O gume de tua força fende as coisas mais óbvias
De onde, aturdidos,
vemos asas brotando
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